sábado, julho 09, 2005

Palavras Mudas

Olhou-me,
Como se não compreendesse.
Num ritmo lento
De respirar.

A respiração dela desregulava a minha.

Tentou me agradar.
Tentou dizer algo.
Me abraçar.
Carregava uma tristeza no olhar.

Eu nuca vira tristeza tão bela.

Tentei lhe falar.
As palavras não vinham.
Forcei-as,
Não consegui explicar.
Não queria explicar.
Então silenciei.

Ela sempre entende meu silêncio.

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6 Comentários:

Anonymous Anônimo disse...

Oi fenando,
Descobri hoje seu blog. Gostei deste poema, depois volto para ler os outros...

sábado, 9 de julho de 2005 às 21:48:00 BRT  
Anonymous Anônimo disse...

Faaaaalllaaa cara de bolachaa !!! hehehehhe ta de fude seu flog. Bem sua cara mesmo, cheio de historias e poemas loucos e interessantes. Continue... hehehehe fui...

domingo, 10 de julho de 2005 às 13:22:00 BRT  
Anonymous Anônimo disse...

Este comentário foi removido por um administrador do blog.

domingo, 10 de julho de 2005 às 18:07:00 BRT  
Anonymous Anônimo disse...

Acho que sei quem é !!!
Show esse poema, bem real !
demonstra o que realmente aconteceu com palavras diretas.

segunda-feira, 11 de julho de 2005 às 09:01:00 BRT  
Anonymous Anônimo disse...

Putz... muito bom o poema! muito bom mesmo!
Voltarei

segunda-feira, 11 de julho de 2005 às 12:10:00 BRT  
Anonymous Anônimo disse...

Lindo, Nando! "Entrei" e me senti em casa":) bjão!

quarta-feira, 13 de julho de 2005 às 23:41:00 BRT  

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