Amor Proibido - II
E quando muito queria lhe dizer algo, fazia silêncio. Assim, ele se inventou dentro de mim, por mais que tentasse reprimi-lo. Meu silêncio declarou meu amor mesmo quando eu ainda tinha medo. Meu silêncio lhe recitou versos antes de eu começar a tentar a poesia. Meu silêncio balbuciava o seu nome, mesmo quando você não estava por perto. Mas meu silêncio ficava ainda mais engrandecido quando eu falava com você. Estranho? Quando agente conversava, eu também estava fazendo silêncio.
Fernando Palma
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Texto publicado originalmente em Junho de 2005
Marcadores: amor, amor proibido, paixão adolescente, textos de amor, textos de amor proibido, textos pequenos, textos poeticos
9 Comentários:
Entendo perfeitamente.
Beijos.
Olá Fernando! Muito bom este texto!
E, como diria o poeta, continue usando a palavra pra compor seus silêncios! Parabéns! Bjs
Hoje consigo entender o que texto fala, as nossas conversas ajudaram.
Sucesso.
" a verdade é a linguagem do silêncio" fernando esteves pinto.
bonito o texto. simples e bonito :)
belíssimo...é a voz silenciosa do coração expressada nas linhas dos seus textos,uma sensibilidade ímpar! quando vai lançar um livro? ou já lançou? quero comprar ele!! parabéns!
Você conseguiu expressar, em palavras, algo que muitas pessoas (eu inclusive) vivem: um amor impossível, que fica pra vida toda.
Parabéns! Muito bom!
e agr eu digo tenho 9 anos meu pai so fica mandano eu estudar ler muito para ser alguem na vida mais tem pessoas q nao e assim =(
amei teus poemas, como as abelhas amam o nectar
peco-te escreva um para mim!! o anonimo comentarista!!
olha so eu vou ser sinçero com vc eu tenho 11 anos eu achei buuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu chato
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